terça-feira, 12 de abril de 2016

Sobre Legalistas e Gays



Nos últimos dias, o universo Batista brasileiro tem vivido uma grande polêmica, mas que diz respeito a toda a cristandade mundial. Recentemente, a Igreja Batista do Pinheiro, sediada há 46 anos em Maceió-AL, após longo período de oração e reflexão decidiu batizar e aceitar como membros pessoas homossexuais. Esta decisão causou enorme frenesi entre as igrejas ligadas à CBB (Convenção Batista Brasileira). A maioria dos pastores e líderes ligados à denominação Batista consideram a atitude da igreja errada, e por esta razão pretendem expulsá-la da Convenção. Eis um pequeno trecho de uma nota emitida por um grupo de pastores autodenominados conservadores: "Nós, pastores, irmãos e irmãs [...] fiéis a palavra de Deus [...] manifestamos [...] que a Igreja Batista do Pinheiro [...] entrou em colisão com a bíblia".

À luz da Bíblia, gostaria de refutar a soberba nota.

Primeiramente pergunto: o que é pecado?  Se pecado são somente atitudes externas e politicamente condenáveis, então de fato, a igreja não deve ter pecadores entre os seus. No entanto, o apóstolo João fez uma surpreendente afirmação, cerca de dois mil anos atrás: "se dissermos que não temos pecado algum, enganamos a nós mesmos, e a verdade não está em nós" 1 João 1:8. Ora, se aceitamos as palavras de João, então não podemos dizer que qualquer de nós está livre do pecado. Existem pecados internos, e é por isso que o rei Davi ora a Deus no Salmo 139 pedindo que o Senhor sonde seu coração, examine sua vida e lhe diga os caminhos que ainda não são puros, para que ele possa tentar mudar.

No entanto, antes mesmo de João escrever estas palavras, ninguém menos que o nosso Senhor Jesus, quando confrontado em situação semelhante, declarou: "aquele que não tem pecado atire a primeira pedra." Esta passagem está no capítulo 8 do evangelho de João e narra o episódio de uma mulher pega em adultério. Naquele tempo, a mulher flagrada em adultério era tão mal vista como aquele que se declara gay nos dias de hoje em um ambiente eclesiástico.

Ora, se a igreja é considerada como corpo de Jesus, e se Jesus jamais afastou de si pessoas de "má fama", com que base bíblica a igreja contemporânea alega que "pecadores" não podem fazer parte da membresia? Estaria esta igreja adotando postura semelhante àqueles que queriam apedrejar a pobre mulher?

Não encontrei nessas passagens (nem no restante da bíblia) alguma alusão à diferença ou grau de pecado. Jesus jamais apontou para alguns pecados como sendo piores que outros. Assim sendo, pergunto aos irmãos conservadores o critério seletivo utilizado para o batismo. Gays não podem ser batizados? Pessoas fofoqueiras, egoístas, falsas, desonestas, corruptas, mal educadas, agressores físicos e/ou verbais etc também são identificados e expulsos de suas igrejas? Tomando o homossexualismo como pecado à luz de Levítico e Paulo, ainda assim não há motivos para gays não serem aceitos como membros de igrejas Batistas ou de qualquer outra denominação, caso prefiram.

Esta polêmica toda gira em torno do batismo (que "não salva"). No entanto, os passos de Jesus sinalizam que ele se importava mais com as pessoas do que com as circunstâncias que as envolviam. Talvez esta discussão fosse mais sadia se apontasse para o "pós-batismo". Como esta igreja vai lidar com seus novos membros? Será que estão preparados para tamanho desafio, orientar estes novos cristãos na busca por Cristo e um relacionamento sadio com ele? São perguntas importantes dignas de serem respondidas.

Está escrito: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu seu filho unigênito para que TODO AQUELE QUE NELE CRER, não pereça, mas tenha a vida eterna." (João 3.16). A igreja de Cristo precisa ser coerente e aceitar pecadores que professem sua fé em Jesus. Precisamos ser semelhantes a Cristo, e não a saduceus ou fariseus.

Que o Senhor possa quebrantar nossos corações.

segunda-feira, 7 de março de 2016

Deus Deseja Atender a Todos os Pedidos?


“E tudo o que pedirem em oração, se crerem, vocês receberão” – Mt 21:22.

Provavelmente todos nós já ouvimos – ou conhecemos casos – de pastores e ministros do evangelho usarem este versículo para justificar o evangelho da prosperidade. Confesso que é tentador olhar para um versículo isolado e extrair dele um significado confortável para o meu ego pecaminoso e caído. Não é nem um pouco chato pensar que, se eu tiver fé suficiente, vou pedir um Mercedes-Benz a Deus e Ele vai me dar.

No entanto, esta frase proferida pelo próprio Senhor Jesus, passa longe de ter este significado. A mensagem bíblica como um todo não fala em prosperidade se não para mencionar o sustento advindo do Senhor, em especial com relação ao que vestir e comer. Esta passagem não foge a regra.

Antes de dizer as palavras que estão registradas neste verso, Jesus amaldiçoou uma figueira que não dava frutos. Qual mensagem Ele tentou nos passar com essa atitude? Simples: Ele havia convocado todos a participarem do reino de Deus e, participando do reino, é natural – ou mesmo obrigatório – gerar frutos. Nós, assim como a figueira, fomos criados por Deus com o objetivo de amadurecer e gerar frutos. A estes frutos, Deus nos dá a liberdade de sonhar e desejar que se multipliquem. A multiplicação desses frutos é a promessa garantida por Jesus, e não qualquer desejo mesquinho. Assim, eu posso ser frutífero no louvor, mas desejo também dar frutos no serviço. Este meu desejo em prol do reino de Deus na terra, posto em oração, o Senhor há de conceder.

Que a Igreja do Senhor deseje cada dia mais multiplicar os seus frutos.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

E os outros 6 dias?



Nós cristãos temos a tendência de sacralizar o domingo e os momentos de culto em nossas igrejas. Tornamo-los “momentos santos”, separando-os como uma espécie de oferta a Deus, uma troca por Sua proteção e seus favores. E a vida segue “normalmente” de segunda a sexta, no nosso trabalho e nas demais relações interpessoais.

Esquecemo-nos, porém, que o agir de Deus no mundo, a forma que Ele preferencialmente usa para falar com as pessoas se dá através de outras pessoas. E essas outras pessoas somos nós! As vezes Ele fala simplesmente através do exercício ético e comprometido de nossas vocações, outras vezes faz com que nossas ações se combinem com ações de uma terceira pessoa para criar um cenário ou uma situação específica que fale com uma única pessoa.

Para tudo isso acontecer, no entanto, é preciso que nos coloquemos a disposição do Senhor. Portanto, o domingo e os cultos são sim importantes, momentos de louvor a Ele. No entanto, os outros dias e o tempo que passamos nos relacionando com pessoas fora do ambiente da igreja são tão importantes quanto.

Lembremo-nos que Deus está em nós e age no mundo através de nós. Que nós possamos estar a todo tempo cientes que somos instrumentos e devemos estar sempre disponíveis para sermos usados por nosso mestre.

quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Confiando em Deus para um 2016 Melhor



"Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês, diz o Senhor, 'planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, plano de dar-lhes esperança e um futuro'" - Jr. 29:11

O profeta Jeremias escreveu durante um período de efervescência política, onde o modesto reino de Judá vinha alternando monarcas corruptos com grande frequência. Naquele mesmo período, Jeremias foi enviado à Babilônia pelo rei Zedequias, para entregar cartas a uma parte do povo que já estava exilada.

Um homem chamado Hananias liderava um grupo de homens que divulgava, dentre outras falsas profecias, que o período do cativeiro seria curto, Em resposta, Jeremias instruiu o povo a não dar ouvidos a palavras que não vinham do Senhor, simplesmente porque elas soavam mais suaves. Ele também alertou o povo que muitas vezes a vontade de Deus é nos levar a lugares e situações que julgamos não serem as melhores para nós.

O Brasil vive uma crise sem precedentes. Assim como Judá há 2.500 anos, estamos nas mãos dos corruptos e interesseiros. Em 2015 sentimos reflexos como não sentíamos há 30 anos. Inflação descontrolada, queda brusca do poder econômico de todas as classes sociais, crise na saúde, crise na educação, desemprego (47% dos chefes de família estão desempregados em dezembro deste ano). Sentimo-nos desamparados por quem supostamente deveria lutar por nós, exatamente como aqueles judeus exilados na Babilônia.

Não é difícil encontrar cristãos que ao se perceberem no olho do furacão, questionam a Deus o porquê disso tudo. "Por que nasci neste país?" "Como reduzir significativamente o sofrimento das pessoas?" "Por que Deus não levanta um homem - ou um grupo de homens - para mudar esta situação?" "Por que os Estados Unidos e Europa conseguem e nós não?"

A verdade é que Deus permitiu àquelas pessoas passarem por isso para que aprendessem a confiar no Senhor. Muitos deles estavam no cativeiro, mas ainda tinham suas famílias, o que comer e o que vestir. Talvez estejamos em situação semelhante e não estejamos conseguindo enxergar que Deus tem nos preservado.

E é exatamente isso que precisamos fazer para ter paz no coração, para vivermos com esperança. Deus enviou tempos difíceis a eles, mas ao mesmo tempo prometeu um refrigério logo mais à frente. Aquelas pessoas puderam ver a queda dos corruptos e da Babilônia, dos que os destruíram, assim como estamos, mesmo que modestamente, começando a ver os corruptos que roubam o dinheiro da merenda dos alunos das escolas públicas irem pra cadeia.

Mas o mais importante é que aquelas pessoas descansaram no Senhor. Confiaram nele, e depois do tempo determinado por Deus, puderam voltar para sua terra e reconstruí-la. Com a atual crise alguns perderam o emprego, outros não conseguem medicação para um tratamento específico. Outros viram ruir a esperança de obter uma bolsa de estudos para seus filhos. No entanto, este não é o final da linha, porque, como canta Luth, "Canaã é logo ali". 

Confiando no Senhor, não temeremos o pavor da noite, a flecha que voa de dia ou a serpente que se move debaixo da terra. Depositando nossa ansiedade e medo no Senhor, ele segurará nossa mão e nos ajudará a caminhar por este vale, a atravessar toda sombra e morte e, quando menos esperarmos, estaremos na bonança. Porque este é o plano do Senhor, que confiemos nele, por onde quer que andarmos ou ele nos enviar.

Que 2016 seja um ano guiado pelo Senhor!

sábado, 28 de novembro de 2015

O Homem, a Religião e o Sofrimento


Ser um religioso dedicado não elimina no homem sua predisposição ao sofrimento. As dores da alma são algo que se aproxima de todos: jovens e idosos, homens e mulheres, crentes e incrédulos. Pessoas sofrem. Religiosos sofrem. Não religiosos, também.

Se Deus é infalível, superior e tudo pode,  então por que permite o sofrimento?

As escrituras sagradas nos ensinam a viver e compartilhar amor, paz, tolerância e esperança, mas também nos trazem fatos que registram o sofrimento vivido por homens piedosos, obedientes e amigos de Deus. Daniel, , Davi, Pedro, Paulo, Moisés, Ester, Noemi, Maria e mesmo Jesus!... em algum momento sofreram. Acaso o sofrimento desses homens e mulheres dá pistas de algo falível no caráter de Deus? Certamente, não.

Engana-se quem associa religião, hábitos de ida à igreja, leitura da Bíblia, orações e/ou boas ações como um tipo de passaporte para a vida leve e sem sofrimento neste mundo. Associar religião à falta de tristezas é um caminho enganoso, que mais cedo ou mais tarde, vai se provar falso. Foi Jesus quem nos advertiu que teríamos aflições no mundo (João 16.33). Por que então insistir que a prática religiosa reduz as chances do sofrimento?

Deus não se relaciona conosco através da religião, mas pelas situações da vida que potencialmente nos aproximam de seu amor e nos ensinam a depender dele. Jesus não ofereceu ao homem uma religião, pelo contrário, convidou todos a romperem com as práticas que valorizavam mais os processos que as pessoas; mais os processos que a adoração sincera.

Com seu exemplo, Jesus nos ensinou a transformar sofrimento em vida. A vida de Jesus abençoa a nossa, e em ciclo virtuoso, nossa vida pode abençoar a de nosso próximo. Isso é fantástico! E como isso acontece na prática? É a religião? É a caridade? É o amor?

É a intimidade com os ensinamentos de Cristo que pode transformar  nossa capacidade de amar (e de permitir ser amado) em meio à dor.

Agir como o Mestre nos ensinou é praticar o amor, que em última análise é o melhor unguento para o sofrimento.


Pedro Madsen & Jaci Madsen

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Ahhh, o Sofrimento...


Basta ser humano para potencializar todo tipo de dor e sofrimento. Todos nós sofremos mais cedo ou mais tarde, e a maioria das pessoas passa uma parte grande do seu tempo buscando evitar, fugir ou transformar o sofrimento.

Sogyal Rinpoche, grande mestre budista tibetano, ensina que todo sofrimento tem origem nos martírios gêmeos de ter e de não ter. Se o sofrimento humano reduz-se ao ter e não ter, não me atrevo a opinar. Mas sei que sempre se pode sofrer, e por qualquer número de razões. Pode-se sofrer por causa do passado ou do futuro. Pode-se sofrer por si mesmo ou pelos outros. Pode-se sofrer pelo que se tem ou não se tem. Pode-se sofrer por crenças ou descrenças. Pode-se sofrer porque Deus nos faz sofrer ou porque Ele não nos faz parar de sofrer. Pode-se sofrer porque se está vivo ou porque se está morrendo. Pode-se sofrer em nome do amor, da arte, da ambição ou do próprio sofrimento. Pode-se sofrer porque se sofre demais ou de menos. E pode-se sofrer porque nos recusamos a extinguir nosso sofrimento e, em vez disso, fazemos os outros sofrerem também.

talvez tenha experimentado todos esses tipos de sofrimento. A Teodiceia (a justiça de Deus diante do sofrimento humano), em última análise, é um mistério para nós. Mas nem por isso deixa de nos apresentar lições. A história de Jó levanta a possibilidade de nunca sabermos o motivo do sofrimento ter nos acometido. Em contrapartida, também acena com a reconfortante ideia de que Deus oferece a si mesmo, sua presença amorosa como sustento durante o sofrimento.

Jesus ensinou que devemos buscar ser parecidos com ele, ou seja, com Deus. Isto significa que Deus espera que também nos ofereçamos, assim como Ele o faz, como alento ao sofrimento de terceiros.

Seja qual for o motivo do seu sofrimento, guardá-lo para si, fugir dele ou repassá-lo não trará solução definitiva. Transformá-lo em bem é o que Jesus faria, e espera que façamos. Transformar algo doloroso para você em algo útil para os outros. Se você consegue, através do seu sofrimento, perceber o sofrimento alheio, pode ajudar o outro a dar fim ao sofrimento. Dessa maneira, mesmo que você não seja capaz de se ver livre por completo do seu sofrimento, irá diminuí-lo ao ajudar a diminuir o sofrimento dos outros. Transformar seu próprio sofrimento no não sofrimento dos outros é a maior realização que se pode aspirar na vida. E é este o objetivo explícito de Jesus para sua vida.

sábado, 21 de novembro de 2015

A Enfermidade e a Cura


Todo enfermo anseia por um dia libertar-se da sua enfermidade a fim de desfrutar novamente de uma vida sadia.

Nos tempos de Jesus, ao ver-se enfermo, o israelita, em geral recorria a Deus. Examinava sua vida, confessava seus pecados diante de Deus e pedia pela cura. As vezes recitava um dos muitos salmos compostos por enfermos: "Tem piedade de mim, Senhor, cura-me, porque pequei contra ti" (Salmo 40:5).

Na verdade, aquelas pessoas não tinham muitas opções ao se verem enfermas. A medicina grega, impulsionada por Hipócrates, era praticada em cidades importantes, como Tiberíades e Séforis, mas certamente não passava perto de vilarejos como Nazaré e Cafarnaum. Mesmo se um médico estivesse disposto a ir até lá, os honorários eram por demais elevados para aquelas pobres pessoas.

Tampouco podiam peregrinar até os famosos templos de Esculápio (deus da medicina), ou aos santuários de Ísis e Serápis, divindades curadoras. Também não podiam banhar-se em fontes sagradas consideradas terapêuticas. E se por ventura conseguissem chegar a esses lugares, não tinham condições de pagar as caras oferendas que ali eram exigidas.

As vezes, era possível recorrer aos hasidim (magos, exorcistas). Eram homens piedosos, como Honi, o famoso traçador de círculos. Sua atuação não era de caráter mágico, mas se devia ao favor de Deus. No entanto, estes homens apenas curavam, e o faziam quando Deus os permitia.

Jesus era diferente. Embora suas técnicas fossem semelhantes a dos hasidim (p. exemplo por saliva nos olhos dos enfermos), sua atuação ia muito além da cura. Jesus se apoia no amor curador de Deus, que se compadece dos que sofrem. Jesus não intervém para causar dano, impedir amores ou desfazer-se de inimigos. Também não intervém para que alguém receba uma cura, simplesmente. Jesus cura o sofrimento. Jesus muda o rumo da vida do enfermo.

Para Jesus, curas não são feitos isolados, fazem parte da sua proclamação do reino de Deus. É sua maneira de anunciar esta grande notícia: Deus está chegando, e os mais desgraçados podem experimentar seu amor compassivo. As surpreendentes curas de Jesus são sinal de humildade, de um mundo novo, da nova realidade que Deus quer para todos.

O exemplo de Jesus nos ensina a ver a dor das pessoas. Talvez Você não seja um missionário e não possa ir ao Camboja oferecer uma simples dipirona para aliviar a dor de alguém que sofre de osteoporose e sequer foi diagnosticado (sim, uma dipirona é luxo nas áreas pobres do Camboja), talvez não possa auxiliar pessoas portadores de HIV/AIDS como Kay Warren, ou mesmo possa ajudar os recém desabrigados da tragédia em Mariana-MG. No entanto, existe alguém enfermo ao seu lado. Jesus não procurou os grandes desastres do oriente médio para atuar, simplesmente atuou por onde passava.

Portanto, seu vizinho, seu porteiro, seus primos, seus irmãos, seus pais, seus avós, seus colegas de estudo ou trabalho, são pessoas próximas a você e que podem estar enfermas. A enfermidade dessas  pessoas não está estampada na capa do jornal, mas nem por isso é menos importante. As vezes a enfermidade dessas pessoas se origina no simples vazio que há em seus corações, a espera de Jesus. E muitas vezes, é você e só você quem pode cura-lo.

Enfermidade no corpo ou na alma, tanto faz. Precisam de cura.

Sigamos o exemplo de Jesus e levemos esperança e libertação aos que estão enfermos.