terça-feira, 26 de julho de 2016

A verdade por Trás dos Fatos - Uma Perspectiva Cristã

PM's assassinam jovens por confundi-los com bandidos

http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2015/11/cinco-jovens-sao-mortos-no-rio-e-parentes-das-vitimas-culpam-pm.html

Esta notícia traz consigo uma série de questões bíblicas[1] e pode ser analisadas à luz do evangelho. Podemos observar desigualdade social, despreparo profissional, crueldade, desespero... uma lista quase infinita de adjetivos negativos.

Este tipo de situação se repete rotineiramente em nossas grandes cidades devido a ausência quase total de valores cristãos, mas que também podem ser encontrados em outras religiões. O cristianismo, quando presente nos altos escalões do governo, i.e., não um governo cristão como defendera João Calvino, mas pessoas que compõem a máquina dotadas dos valores pregados por Cristo, evita este tipo de situação por caminhar em direção oposta. Não há educação nem saúde e, com isso, tampouco oportunidades de carreiras para as camadas mais baixas da sociedade. Assim sendo, a criminalidade aumenta. Como também não há segurança, o poder paralelo se estabelece como autoridade máxima nos guetos. Por questões de imagem, os políticos não admitem estado de calamidade e, por que não, guerra contra os déspotas e ditadores locais. Deste modo, o policiamento local, preparado para questões urbanas, tem que lidar com questões militares, como é o caso do poder paralelo usurpador do território soberano do estado. Nas ruas da cidade, o policial tenta ser policial. Nos arredores das comunidades, ele se torna um soldado. Acontece que dentro das comunidades moram pessoas que trabalham fora da comunidade e, de algum modo, apesar de muitas vezes aceitarem os “pseudobenefícios” oferecidos pelo tráfico, sentem-se como os demais moradores da cidade, e não têm consciência do estado de guerra em que os poderes se encontram. Na guerra não há piedade, e o policial sabe disso, pois muitos de seus companheiros caíram nas mãos dos bandidos e eles sabem as consequências. Assim sendo, por extinto natural humano, o policial reage agindo sem piedade para com seus inimigos. Na guerra é assim. Mas, para todos os efeitos, não há guerra. Assim, quando um ato de guerra, por engano atinge civis que não fazem parte da guerra, surge indignação.

O policial não é um vilão, é um coitado, manipulado pelo sistema. Mas isso não tira a culpa de cada um dos envolvidos em tentar alterar a cena, apesar de isso ser um ato de desespero de quem vive toda essa situação e sequer tem plena consciência dela. As vítimas, pelo menos não sentiram dor. Coitados são seus familiares, em situação mais desesperadora que a do policial. Estes são, literalmente, vítimas das vítimas. Tanto pelo lado da polícia, representante do estado, como pelo lado do poder paralelo, opositor ao estado. Policiais, jovens, familiares, bandidos... são todos vítimas. Vítimas do nosso Leviatã: o estado brasileiro.

A aplicação direta e pragmática do cristianismo é uma opção válida. No entanto, nesta instância, é como morfina para o soldado baleado em campo de batalha, é enxugar gelo. Podem (e devem) ser feitas ações sociais de todos os tipos levando um pouco de alívio a algumas das vítimas. No entanto, a solução definitiva vem de cima para baixo. É preciso que pessoas de coração puro participem e influenciem diretamente nas ações do governo em todos os seus ministérios, para que este ciclo vicioso que começa na ausência de educação, saúde e segurança seja interrompido. O voto deve ser valorizado e os cristãos devem se aproximar da política. Não uma aproximação como já vimos diversas vezes, tentando cristianizar o estado, mas uma aproximação com a mentalidade do Reino, da vocação ensinada por Lutero. Uma aproximação com o olhar para o próximo, e não para dentro da igreja.

[1] A utilização deste termo nesta construção pode parecer biblicista, posição que este autor não sustenta. A palavra aqui representa todo o universo cristão e, em especial, sua dimensão horizontal

domingo, 17 de julho de 2016

A Felicidade -em poucas palavras-



Felicidade. Para muitos, erroneamente confundida com alegria. A alegria é uma emoção que é gerada toda vez que algo de bom, seja esperado ou não, acontece. Diferente é a felicidade; esta é um estado de espírito. Jesus nos deu boas pistas para a felicidade ao descrever as bem-aventuranças, relatadas no livro de Mateus 5:3-12.

Ser feliz é entender que a realização não está numa meta estabelecida, isto é, não é a promoção no trabalho, a compra de um sonhado imóvel ou a obtenção de um diploma. Ser feliz é entender que, seja qual for a meta, percorrer o caminho até ela é a grande conquista. Epicuro (filósofo grego) estava certo quando, há mais de dois mil anos, ensinou que devemos aproveitar cada momento da vida. Não como se fosse o último, isto seria hedonismo, mas entendendo que são únicos, acontecem uma só vez.

Feliz é o que chora, o que ri, o que sofre, o que abandona ou supera o sofrimento, o que ama, o que é amado, o que perde um grande amor, o que é traído e sente o coração esmagado... enfim, feliz é todo aquele que vive a vida sem esperar dela mais do que ela possa dar, vivendo efetivamente cada momento.

O que a Bíblia diz Sobre o Dízimo?



Acesse sua bíblia e boa leitura!

O dízimo é santo (Lv. 27:30), disso nós sabemos. Também estamos cientes que é nossa responsabilidade o sustento da "instituição igreja" (Ml. 3:10a). Mas você já se perguntou o que a bíblia, como um todo, diz a respeito deste assunto tão delicado e, por vezes, tão incômodo para alguns?

Ao longo de toda a escritura sagrada, o único registro de que o próprio Senhor se dispõe a ser provado, é em relação aos dízimos (Ml. 3:10b). Deus promete bênçãos (não necessariamente materiais) aos que ofertam com o coração (Ml. 3:11-12). A bíblia também afirma que tudo o que existe pertence ao Pai (Sl. 24:1), tudo o que temos vem de Suas mãos, (1Cr. 29:14), e que a entrega dos dízimos nos ensina a ser tementes ao Senhor (Dt. 14:23). Os que participam com alegria e sinceridade, estes são amados por Deus (2Co. 9:6-8).

Ao dizimar com alegria, me afasto da avareza (1Tm. 6:10), e tudo o que peço, recebo (Mt. 7:7-9). Obedeço a Deus (At. 5:29) e sei que minha descendência não passará fome ou qualquer outra necessidade básica (Sl. 37:25).

Sendo dizimista de coração, minha consciência permanece tranquila (1Tm. 1:19), sei que receberei de Deus com a mesma medida (Lc. 6:38) e que meu salário não será posto em um saco furado (Ag. 1:6). Tenho certeza que Deus suprirá toda necessidade (Fp. 4:19) através do meu trabalho, me abençoará e me permitirá colher daquilo que eu plantar (Gl. 6:7).

"Há maior felicidade em dar do que em receber" - Atos 20:35